Crianças em idade escolar e com cabelo longo são as mais expostas
O ambiente escolar é um dos locais mais comuns para ocorrer a transmissão de piolhos entre as crianças. Com a volta às salas de aulas, os pais se preocupam para que os pequenos não sejam acometidos pelo pequeno inseto, que causa muita coceira e pontos vermelhos na nuca. A proliferação do piolho se dá pelo contato pessoal e mais raramente pelo compartilhamento de chapéus ou escovas de cabelo contaminadas.
O médico dermatologista Luciano Morgado diz que o aparecimento dos piolhos pode ser percebido através das lêndeas (pontos brancos) aderidas nas hastes dos fios de cabelo. “Em alguns casos pode ocorrer infecção secundária na pele, resultando na formação de crostas amareladas, podendo haver febre”, orienta o especialista.
Para o tratamento do piolho são utilizadas algumas substâncias para minimizar a proliferação do inseto, todas elas devem ser acompanhadas por um dermatologista para que se obtenha o melhor resultado. A higienização do couro cabeludo se faz necessária, assim como o uso de soluções escabicidas, como a permetrina a 5%, benzoato de benzila a 25%, monossulfiram a 25% (diluído em 3 litros de água) e deltametrina.
“Tais soluções são aplicadas em um dia, repetindo-se a aplicação após uma semana. Em casos mais resistentes pode ser utilizado o medicamento Ivermectina por via oral. É importante também retirar as lêndeas (ovos do inseto), uma vez que o escabicida não as mata”, explica Luciano. Diluir o vinagre na mesma quantidade de água e passar pente fino nos cabelos auxilia na extração. Estas substâncias ajudam na remoção mecânica mas não matam o piolho ou a lêndea.
A roupa de cama deve ser trocada diariamente, lavada e depois passada a ferro. Os pentes usados devem ser lavados e desinfetados com álcool.
Transmissão do piolho
– Piolho não pula.
– Piolho não voa.
– Piolho não é sinal de falta de higiene.
– Piolho não consegue infectar seu animal de estimação.
Fonte: Divulgação