Especialista dá conselhos que podem facilitar o trabalho das costureiras

Seja por hobbie ou para incrementar a renda, a costura é uma prática que existe desde 30.000 AC e tem adeptos até hoje, afinal, é ela quem faz a moda acontecer. A atividade, porém, gera uma imensa quantidade de retalhos que normalmente são desperdiçados. De olho neste problema, a costureira Marlene Mukai, expert na escola online eduK, preparou algumas dicas de como explorar a criatividade e aproveitar os fragmentos de tecidos para produzir boas roupas.

  • Cuidados com as medidas

O momento de tirar as medidas merece uma atenção especial. Devem feitas junto ao corpo, ou seja, nesse primeiro momento não é necessário se preocupar com fazer folga. Caso o objetivo seja criar uma peça mais justa, soma-se com 1,5 cm. Se o vestido é mais leve e “soltinho”, 2 cm podem ser somado às medidas. Além disso, é importante ficar atento às particularidades de cada corpo, principalmente na parte do quadril. Algumas pessoas têm o culote mais avantajado e, para que roupa fique confortável, é recomendável tirar duas medidas: uma do quadril e outra do culote.

  • Retalhos Brancos

No final do ano, roupas brancas são altamente consumidas, mas basta o novo ano começar que as peças são aposentadas. As demandas para as costureiras acompanham esse ritmo e os retalhos dessa cor acabam sobrando. A questão é: o que fazer com tais tecidos? Eles não devem ser desperdiçados. O branco tem a capacidade de dar equilíbrio e não deixar que as estampas entrem em conflito. Ao usar os retalhos desta cor, a costureira pode ter maior liberdade com o mix dos demais fragmentos estampados.

  • Entretela de TNT

É recomendável que não se use a entretela de TNT para confeccionar roupas, pois ela não é adequada para isso. Com o passar das lavagens, o material vai se desfazendo por causa da constituição sintética e forma “caroços” que podem estragar a peça. Apesar da diferença de preço, pode não valer a pena apostar em uma entretela que compromete a qualidade do material. A mais apropriada para roupas é a feita com algodão.

  • Cava em blusa japonesa

A cava é uma abertura na região da axila da roupa. No caso de uma blusa de manga japonesa, em que ela não tem costura, a dinâmica das medidas são diferentes. É aconselhável aumentar metade da largura do braço. A primeira vista, pode parecer que ficará grande demais, mas a fenda da blusa japonesa não faz a curva convencional e consequentemente o braço vai passar todo. Se o tamanho do espaço for pequeno, o tecido pode ficar repuxado ou o braço pode não passar pela abertura.

Fonte: Divulgação