Para especialista, sorte não depende apenas do acaso, mas de como pensamos e nos comportamos.
Você costuma reclamar que não tem sorte na vida?
Se a resposta for positiva, não culpe apenas o acaso.
Quatro padrões de comportamento relacionados à forma como pensamos e nos comportamos podem determinar quão sortudos somos.
Essa é a conclusão de um estudo realizado pelo professor Richard Wiseman, da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra.
Segundo ele, em primeiro lugar, os sortudos tendem a enxergar oportunidades – “e, quando veem uma, a agarram e se movem nessa direção”, diz.
Já o contrário ocorre com os azarados.
“Eles estão tão acostumados à rotina que, quando uma oportunidade surge, ficam com medo de agarrá-la.”
Em segundo lugar, Wiseman recomenda “confiar em seu instinto”.
“Se algo dá certo, eles vão se mover nessa direção. Os azarados gastam muito tempo pensando no que fazer. Eles são excessivamente analíticos”, diz.
“Quando chegam a uma conclusão, sua opinião está desatualizada e já não é mais útil”, acrescenta.
Em terceiro, os sortudos esperam ter mais êxito no que fazem.
“Eles esperam que as coisas deem certo, e suas crenças se tornam profecias autorrealizáveis. Isso faz com que não esmoreçam ao se depararem com uma situação difícil. Como estão sempre para cima, atraem outras pessoas”, diz.
“Com os azarados, é o contrário. Eles são pessimistas. E as pessoas tendem a evitá-los porque estão para baixo o tempo todo”, acrescenta.
Por fim, outra característica comum aos sortudos, afirma Wiseman, é que eles permanecem otimistas.
Coisas ruins acontecem com todos nós, mas os sortudos são capazes de dar a volta por cima. Eles aprendem com essas experiências ruins e seguem adiante.
Já os azarados se deixam derrubar pela menor das coisas negativas. E se convencem de que o futuro será sombrio e de que não há sentido em tentar.
O especialista aconselha manter um “diário de sorte” para ajudar a melhorar sua sina