Coordenador do curso no Uniceplac apresenta as principais informações sobre o curso e as exigências para o mercado de trabalho
O Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista, celebrado neste domingo (15), entrou no calendário oficial brasileiro desde o ano passado, de acordo com a Lei 13.627/2018. Com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF), a iniciativa visa valorizar a profissão dentro da construção, planejamento e desenvolvimento das cidades.
Octavio Sousa, coordenador do curso de Arquitetura do Centro Universitário Uniceplac, localizado no Gama (DF), explica que a profissão exige que os arquitetos estejam sempre atualizados dentro da área. “As tecnologias têm mudado bastante e o arquiteto precisa se adaptar a esta realidade para se inovar e crescer dentro da área”, pontua.
Além disso, ser um bom intérprete dos desejos do cliente para desenvolver um projeto que seja bonito e, ao mesmo tempo, funcional é uma característica imprescindível para os que desejam seguir a área. Para o coordenador, também é necessário a capacidade de trabalhar em equipe e conseguir resolver problemas com criatividade.
Para ter êxito desde o início do curso até a profissão, Sousa frisa quatro dicas fundamentais para a área:
Valorize o portfólio
Para conseguir um emprego ou um estágio dentro da área, é fundamental apresentar, as habilidades voltadas a projetos. O material deve transmitir aquilo que o arquiteto é capaz de fazer, assim como informações básicas sobre as suas capacidades. “Um bom portfólio é tão importante quanto o currículo dentro da Arquitetura”, complementa Sousa.
Invista em networking
“O curso já é o início da carreira do profissional”, informa o coordenador. Isso implica na necessidade do estudante iniciar o curso já nutrindo o seu próprio networking, visto que é fundamental manter uma rede de contatos para cultivar relações profissionais ao longo dos anos – seja para negociações ou outras oportunidades no mercado de trabalho.
É aconselhável que os estudantes compareçam em palestras e debates para entrar em contato com arquitetos que já atuam no mercado há mais tempo, para sanar dúvidas e aprender com os profissionais.
Aproveite os estágios
“O curso de Arquitetura dura cinco anos. Nesse período, o aluno estuda disciplinas de fundamentação nos primeiros semestres, que são, por exemplo, desenho, estética, história da arte e outros conteúdos básicos para a formação. Depois do primeiro ano, o enfoque maior é nos conteúdos profissionais, em especial Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo. De modo geral o curso é muito voltado para a prática, e aborda assuntos que passam pelas áreas de humanas, exatas e artes”, contextualiza Sousa.
Durante os semestres, o estudante poderá atuar como estagiário, dentro de empresas, para obter experiência com a profissão. Esse período é fundamental para se aprimorar na realização de projetos e se familiarizar com as demais responsabilidades da profissão.
Conheça os campos de atuação
A profissão pode ramificar em diferentes áreas. Podemos encontrar mais de dez espaços no mercado de trabalho para um arquiteto atuar, portanto, é importante que o estudante conheça os campos de Arquitetura para que possa optar por aquilo que tenha mais interesse.
“Isso possibilita que o profissional tenha diferentes opções dentro do mercado de trabalho. É possível trabalhar projetando espaços – resolvendo questões ligadas à funcionalidade, iluminação e estética -, assim como áreas tecnológicas e/ou no ramo da educação, voltada ao Ensino Superior”.
Profissão do futuro
Questões ligadas à sustentabilidade, mobilidade urbana, habitação, qualidade de vida nas cidades são pontos estudados pelos arquitetos na busca de apresentar soluções para os problemas enfrentados atualmente nas cidades.
“A arquitetura tem um potencial de transformação muito grande e é uma profissão que tem bastante a contribuir com o mundo tanto no presente como para o futuro”, complementa.
Fonte: Divulgação