Tatuador explica os malefícios da prática
A indústria da beleza está cada vez mais forte e, com ela, procedimentos estéticos podem fazer cada vez mais parte da vida da população. Um dos dramas, que afeta em maior parte a população feminina, são as estrias, que nada mais são do que cicatrizes que se formam quando há a destruição de fibras elásticas e colágenas na pele. A questão é que muitas mulheres estão passando dos limites quando o assunto é a retirada das marcas.
A diminuição de estrias com a tatuagem é uma questão recente, mas que precisa de atenção. Thiago Alves, tatuador há 16 anos, diz que existem uma infinidade de tratamentos para a melhora da aparência das estrias, mas que a tatuagem não é uma delas. “A mulher moderna se preocupa muito com a aparência e estética, colocando em risco até mesmo sua saúde. Existem pomadas, cremes e até mesmo tratamentos profissionais específicos para tratar esse problema, mas a tatuagem está longe de ser a solução”, diz.
De acordo com Thiago, a cobertura de estrias pode funcionar nas primeiras semanas, mas, ao longo do tempo, as marcas tendem a escurecer. “A tinta de tatuagem costuma mudar um pouco de cor depois da aplicação. Como a pele da estria está bem fina, a tinta tende a escurecer e as marcas ficam com cores bem mais fortes que antes, ou seja, a mulher terá estrias bem mais visíveis”, explica.
Segundo o tatuador, é necessário consultar um dermatologista antes de qualquer procedimento de cobertura com tatuagem. “É importante que a pessoa que queira cobrir uma tatuagem, ou até mesmo uma cicatriz, consulte um dermatologista antes. Esse especialista irá te orientar sobre a melhor maneira de solucionar o problema, mas já adianto, vocês não vão encontrar um dermato que autorize a tatuagem em estria fácil por aí”, brinca e finaliza.
Fonte: Divulgação