Como agir em casos como o da mãe que teve a matrícula do filho rejeitada na escola aparentemente porque é autista?
Sabrina Donatti, é mãe, fez magistério, é formada em direito, e tem o blog mãe em construção onde dá dicas de maternidade real. Ela criou uma lista para ajudar os pais a definir onde o filho ou filha vai estudar.
O caso da enfermeira Cristiane Andrade Braz, de Campo Grande, mãe de um menino autista de 4 anos, chamou a atenção da blogueira. Uma situação que entristece, mas continua acontecendo.
Ao procurar uma escola para o filho (onde ele já havia estudado antes da pandemia, e antes do diagnóstico de autismo) recebeu a notícia que não havia vaga. Mas tanto o marido, quanto duas amigas entraram em contato com a escola para pedir vaga para supostos filhos sem autismo e receberam a informação que havia vagas.
O que fazer num caso desses? Insistir, procurar ajuda na justiça para a inclusão? Para a Sabrina, a situação precisa ser resolvida primeiramente pensando na criança e na família.
Ela fez um pequeno guia para ajudar os pais na hora de procurar uma escola para o filho.
A primeira dica é:
A segunda dica:
Terceira dica:
Quarta dica:
Quinta dica:
Sexta dica:
Atividades extracurriculares. Se tem condições de ter atividade fora da aula, ou se é dentro do horário da aula, quais são as atividades disponíveis.
Outro item que para a Sabrina era imprescindível é em relação ao espaço da escola, se tem área verde, para Sabrina tinha que ter espaço, pra filha gastar energia porque ela vive num apartamento pequeno.
E por último a parte curricular. Para Sabrina, uma escola muito conteudista não é o mais importante porque ela não gosta de incentivar a competição. Ela também queria que tivesse inglês.
Uma das avaliações que geralmente os pais fazem é se a escola tem boa nota no Enem. Muitos pais já olham para os filhos aos dois anos de idade e já prevê em o que vai ter lá na frente. A Sabrina conta que quase caiu nessa loucura, depois entendeu que pensar em uma criança de dois anos era muito cedo