Segundo o INCA, para o ano de 2021, foram estimados 66.280 novos casos da doença no Brasil
O câncer de mama é o crescimento descontrolado de células da mama que adquiriram características anormais (células dos lobos, produtoras de leite ou dos ductos, por onde é drenado o leite), causadas por uma ou mais mutações no material genético da célula
Ocorre quase que exclusivamente em mulheres, porém homens também podem desenvolver o tumor. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, (INCA), para o ano de 2021, foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres.
O especialista ressalta que há outros motivos que podem causar câncer de mama, como:
maiores chances de desenvolverem a doença;
• História pessoal das condições da mama: há um risco maior do câncer se anteriormente foi encontrado um carcinoma lobular in situ ou hiperplasia atípica na mama em exame de biópsia;
• História pessoal (Histórico) de câncer de mama: se a paciente já foi diagnosticada com câncer de mama em um dos seios, há mais chances do desenvolvimento do tumor na outra mama;
• História familiar (hereditariedade): pacientes que têm a doença no histórico familiar têm maior risco de também a desenvolverem;
• Genes herdados que aumentam o risco de câncer (mutação genética): certas mutações genéticas que aumentam o risco do câncer de mama podem ser passadas de pais para filhos. As mais conhecidas são as BRCA1 e BRCA2;
• Avanço da idade;
• Exposição à radiação em tratamentos no peito quando criança ou jovem adulto;
• Obesidade;
• Primeira menstruação precoce;
• Entrada na menopausa em idade avançada;
• Nunca ter engravidado ou ter passado pela primeira gestação após os 30 anos;
• Uso de medicamentos de terapia hormonal pós-menopausa;
• Consumo de bebidas alcoólicas.
Sintomas
Ele pode apresentar várias manifestações como:
• Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo);
• Nódulo único endurecido;
• Irritação ou abaulamento de uma parte da mama;
• Dor na mama ou mamilo;
• Inversão do mamilo;
• Eritema (vermelhidão) na pele;
• Edema (inchaço) da pele;
• Espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
• Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos;
• Linfonodos aumentados.
Diagnóstico e Prevenção
Quando diagnosticado na fase inicial, há 95% de chance de cura. Por isso, é extremamente importante estar em dia com os exames de rotina e, para mulheres acima de 40 anos, é fundamental fazer a mamografia preventiva anualmente. “É um exame que eu considero como um dos procedimentos mais eficazes na detecção precoce da doença”, enfatiza.