Uma ilha na cozinha e uma grande estante para acomodar a coleção de livros do casal foram os principais pedidos dos moradores
O arquiteto Gustavo Palma (@palma_interiores) assina a reforma deste apartamento de 80 m², na Bela Vista, em São Paulo. O profissional recebeu o apê na planta pela construtora, mas precisou fazer algumas modificações para deixar o imóvel do jeito que os habitantes queriam.
Logo que contataram o profissional, os moradores pediram que uma estante de livros e uma ilha na cozinha fossem contempladas no projeto – um pedido inegociável para eles. Já sabiam exatamente como queriam as peças, mas deixaram o arquiteto livre para planejá-las nos ambientes.
Com esse ponto de partida, Palma iniciou a obra de oito meses, e removeu uma parede, que antes dividia o quarto de hóspedes, para ampliar a sala. A cozinha foi realocada para poder ser equipada com torre quente e ilha.
Outro item essencial na decoração foi o piano de parede, do acervo pessoal dos moradores, trazido do antigo apartamento onde viviam, e posicionado na sala, ao lado do sofá.
Durante o projeto, os moradores também solicitaram um banco de concreto, posicionado abaixo da TV, para acomodar mais amigos e tornar os encontros e saraus mais confortáveis. Além disso, uma porta de correr divide a área social da suíte, permitindo que o apê fique totalmente integrado ou com o cômodo íntimo isolado, quando necessário.
Gustavo precisou criar uma solução inteligente para tornar o apê funcional de forma independente para os moradores, que trabalham em horários distintos. Após a reforma, é possível que alguém aproveite a área de lazer enquanto outra pessoa esteja trabalhando.
Cores sóbrias marcam o apartamento de forma geral, mas elementos coloridos surgem no décor, seja nas almofadas, seja em objetos decorativos. As varandas do prédio, por sua vez, são coloridas e mudam conforme o andar. No apê do casal, a fachada é verde e inspirou a escolha da poltrona, no mesmo tom, que fica no ambiente.
“No geral, todas as peças e móveis foram escolhidos para atender as necessidades do morador e complementar o projeto visualmente”, comenta Gustavo. O profissional pontua que o motivo principal de escolha do mobiliário foi pela forma e função.
Na entrada do imóvel, um pequeno hall de marcenaria foi criado para receber os moradores e visitas. Um cabideiro foi colocado no painel ripado para acomodar casacos e objetos trazidos da rua.