Revelada em dezembro de 2021, a nova moto elétrica off-road Stark Varg, produzida pela startup europeia Stark Future, tem sido o centro das atenções por conta de sua proposta, especificações impressionantes e desempenho.
Apenas 24 horas após a abertura dos pedidos para a Stark Varg, a Stark Future vendeu mais de 1.000 unidades de sua nova moto elétrica por 11.900 euros (R$ 71.600). Isso representa US$ 9 milhões em vendas no primeiro dia de pré-reservas. No entanto, os mais ansiosos pela novidade duas rodas elétrica terão que ser um pouco pacientes, pois as primeiras entregas terão início em março de 2023.
No entanto, se o novo modelo para motocross cumprir a promessa da Stark Future, pode ser um produto revolucionário. Esta nova moto elétrica off-road promete desempenho sem precedentes para o segmento, graças aos 80 cv de potência e 23,9 kgfm de torque extraídos da unidade elétrica. Como referência, uma 450cc de topo pode chegar aos 65 cv e 6 kgfm.
Graças a uma imensa variedade de modos de condução, os pilotos mais novos podem ajustar a moto para ficar no nível de uma 125cc de dois tempos, enquanto os mais experientes em off-road podem alterar a configuração para rivalizar com uma máquina de quatro tempos de 650cc.
Os clientes também podem mexer nas curvas de potência e torque, freio-motor, controle de tração e até ajustar a resposta do acelerador. A Stark emparelha essa tecnologia de ponta com um chassi construído de materiais avançados, como magnésio, fibra de carbono e alumínio de nível aeroespacial. Graças ao uso desses materiais premium, a Varg tem peso muito próximo às motocicletas equivalentes com motores de combustão interna, pesando apenas 110 kg.
Outro destaque é que a motocross elétrica pode rodar até 6 horas com a potência limitada, ou então ter uma duração de bateria de 40 minutos quando exigida em condições mais severas. O tempo estimado de recarga é de 1 a 2 horas, mas ainda não foram revelados os detalhes sobre os tempos de carregamento.
Localizada em Barcelona, Espanha, a Stark Future criou uma rede de revendas presente em alguns países da Europa, Estados Unidos e Nova Zelândia. Com a boa aceitação da moto essa estrutura deve crescer, e quem sabe, o modelo não tem mais chances de desembarcar por aqui.
Fonte: Motor1