Usar luminária de piso – chamada também de coluna – é uma opção prática e, mais que isso, pode funcionar como um item de decoração. “É muito indicada para o cantinho de leitura ou estudos, assim como em espaços mais tranquilos da casa”, diz Gabriela Yokota, especialista em design e tendência da Yamamura.
Para a designer de interiores Lígia P. Prette, trata-se de uma iluminação secundária, mas que pode se transformar em protagonista, dependendo da forma que for utilizada. “Traz uma sensação de ambiente mais intimista e é uma ótima escolha quando se quer decorar iluminando ao mesmo tempo, afinal funciona como uma espécie de escultura e enriquece qualquer projeto”, diz.
1. Melhores locais
Não há uma regra específica de como utilizar a peça já que é bastante versátil e pode ser deslocada facilmente. “Atende desde ambientes pequenos até grandes espaços. O objetivo muda conforme o ambiente e a necessidade”, explica Ligia. Então, não se reprima: é possível usá-la em salas, quartos, recepções, hall, restaurantes e até em varandas cobertas.
Considerada uma iluminação auxiliar, as luminárias de piso sem cúpula – que geralmente apresentam uma luz direta – são muito escolhidas como reforço para áreas de estudos, leitura ou trabalho, além de laterais de sofás ou poltronas, de acordo com Gabriela.
Já os modelos com cúpula proporcionam focos indiretos e suaves, que são perfeitos para o relaxamento nas horas de descanso ou meditação. “É uma ótima alternativa para ficar ao lado da cama, por exemplo”, diz a especialista.
Para sair um pouco da rotina, Gabriela indica o uso da luminária de piso no hall de entrada ou sala de TV, pois pode tornar o ambiente mais elegante ou o ponto de atração do projeto, de acordo com o modelo eleito. “Por fim, quem quer valorizar algum cantinho esquecido da casa, independentemente do cômodo, pode optar por um tipo mais arrojado para fazer toda a diferença”, afirma.
2. Materiais e formatos
Segundo Gabriela, são vários os materiais utilizados: metal, madeira, vidro, mármore, polietileno, acrílico, alumínio, tecidos e até cimento. “Tudo vai depender do estilo e gosto de cada pessoa”, diz.
Para Ligia, alguns detalhes importantes sobre o modelo da cúpula ditam a proposta do projeto, como formato de taça, para iluminação suave e indireta; foco direcionável, ideal para leitura, trabalho e estudos; e cúpulas que cobrem toda a iluminação, que são encontradas em modelos mais decorativos.
3. Natural em alta
Segundo Ligia, uma grande tendência atual é o uso de materiais naturais, biofílicos, que remetem à natureza, como as palhas naturais, madeira e sisal, além de formas orgânicas, estilos mais artesanais e cores neutras.
Dentro dessa concepção, Gabriela avisa: “As luminárias de piso naturais são alguns dos grandes queridinhos do ano”. Isso porque sua leveza e naturalidade são capazes de deixar os espaços mais delicados e clean. A utilização desse tipo de material na iluminação, além de trazer todas essas sensações, concebe à luz uma atmosfera translúcida e aconchegante proporcionada pela trama presente na cúpula.
“Por conta disso, o ideal é que a coluna fique ao lado de sofás e poltronas para trazer um cantinho de descontração bacana, com almofadas, ornamentos de parede e outros objetos de decoração que façam parte dessa estética”, diz Gabriela.
4. Escolha das cores
Sempre é preciso compor a cor da luminária de piso com a decoração. Assim, a peça pode combinar com os demais elementos, ou, ao contrário, ganhar destaque por meio de uma cor diferenciada.
“Por exemplo, uma luminária colorida em um ambiente com cores mais neutras”, diz Gabriela. Em contrapartida, Ligia avisa que, se a intenção é harmonizar com o ambiente, o melhor é optar pelos tons neutros como os de bege, cinza e branco. Só não é indicada a mistura de cores e informações. Afinal, a luminária de piso geralmente agrega leveza e bem-estar ao espaço.
5. Tamanho é documento
Para quem quer apostar em luminárias maiores, Gabriela diz que o indicado é escolher um cantinho especial da casa, para evitar grande circulação – as laterais de sofás ou poltronas são perfeitas.
O hall de entrada, que geralmente é um espaço que apresenta menos elementos, é um excelente local, segundo a especialista, já que a peça pode ganhar ainda mais destaque, funcionando como uma escultura ou item de decoração.
“Basta escolher aquele modelo que proporcionalmente se encaixe com a geometria do espaço, pois luminárias de piso muito grandes podem atrapalhar a circulação em halls de entrada muito pequenos”, orienta.
Fonte: Revista Casa e Jardim