Vamos mostrar detalhes do interior do empreendimento, desde o lobby até o rooftop, passando pelas majestosas suítes

Os amantes de luxo, sofisticação e exclusividade prometem se “teletransportar” o quanto antes para a capital paulista. O motivo da viagem? Desfrutar de dias de glória no Rosewood São Paulo, hotel seis estrelas recém-inaugurado com diárias que chegam a R$ 7 mil. Tamanho glamour não é à toa e, inclusive, fez o endereço garantir uma posição na lista dos 100 melhores hotéis do mundo, segundo avaliação da revista Travel and Leisure.

Aos interessados e curiosos, a coluna Claudia Meireles vai contar detalhes do interior do empreendimento, desde o lobby até o rooftop, passando pelas majestosas suítes e também pela capela Santa Luzia, construída em 1922. Com diárias que custam entre R$ 2,8 mil a R$ 7,5 mil, os hóspedes têm à disposição até serviço de mordomo.

Hotel seis estrelas

O hotel está fixado no Cidade Matarazzo, complexo imobiliário previsto para inaugurar totalmente em 2024. O investimento para a construção do empreendimento chegou a bagatela de quase R$ 3 bilhões. Para quem deseja localizar o endereço mentalmente, o lugar ocupa a antiga área dos hospitais e maternidade pertencentes ao tradicional clã Matarazzo, mais precisamente na rua Itapeva, ao lado da Avenida Paulista.

O local abrange uma área de 30 mil metros quadrados. Dentre tantos atrativos na decoração e serviços, a fachada atrai os olhares por estar envolta de um jardim vertical em cascata. A particularidade chamou a atenção da revista Travel and Leisure. Como não ficou pronto por completo, o Rosewood São Paulo funciona com capacidade reduzida até então.

Devido parte do empreendimento ter adquirido forma, decidiram lançá-lo com 46 dos 160 quartos previstos. Projetadas pelo arquiteto francês Jean Nouvel, as suítes parecem mais galerias de arte por trazer a decoração contemporânea assinada pelo designer de interiores Philippe Starck. A curadoria do mobiliário e das peças expostas começou antes do início da construção do hotel.

A arte está presente em todos os cantinhos do endereço. Ao todo, o espaço abrange 450 obras de 57 artistas. Um deles é o paulistano Vik Muniz. Violões com a assinatura de Caetano Veloso e Gilberto Gil estampam as paredes. Quadros de Tarsila do Amaral foram retratados em almofadas. Criações artísticas coloridas dão vida aos corredores descontraídos do Rosewood.

A revista, que elegeu o hotel como um dos melhores do mundo, destacou o desenvolvimento da Torre Mata Atlântica, projetada pelo arquiteto Jean Nouvel. Para compor o cenário, o profissional buscou unir a natureza da área verde externa com móveis e detalhes capazes de exalar sofisticação digna de um hotel seis estrelas.

Mais uma maravilha do endereço de luxo é o banheiro. As banheiras das suítes foram esculpidas em mármore. Os hóspedes conseguem levar um pouco da experiência exclusiva oferecida no Rosewood para casa. Por exemplo, as sandálias personalizadas da grife Melissa recebidas durante a estadia ganham um dono ou dona. Os mimos foram elaborados especialmente para o hotel.

Biblioteca de arte, sala de concertos, belíssimos jardins e terraços com vistas incríveis são alguns dos ambientes a serem apreciados pelos hóspedes. Compõe a lista a Capela de Santa Luzia, restaurada e reaberta com o lançamento do endereço. Fundada em 1922, o local religioso se encontra disponível para abrigar até 180 fiéis nas missas dominicais. No interior, os visitantes conferem afrescos internos preservados.

Sabores

Três restaurantes vão integrar o hotel, além do bar Rabo di Galo, que rememora ao vivo o melhor do jazz dos anos 1930. No espaço com atmosfera norte-americana, os visitantes degustam quitutes e coquetéis autorais. Algumas delícias chegam ao valor de R$ 4,7 mil. Já uma garrafa do uísque escocês The Macallan atinge a cifra de R$ 13 mil. A releitura do prato bolovo — bolinho frito com ovo cozido — traz caviar e frango, por esse motivo, custa R$ 135 a unidade.

As casas da alta gastronomia — Blaise, Taraz e Le Jardin — ficam abertas aos hóspedes e ao público externo. Fixado no edifício histórico da maternidade, o primeiro restaurante dispõe de um menu com pratos da culinária franco-suíça. O segundo endereço tem como especialidade a cozinha sul-americana no forno a lenha. Quem resolver aparecer pelo local poderá desfrutar do ambiente de frente para a praça arborizada com oliveiras.

Também aberto ao público, o Le Jardin serve café da manhã, almoço e jantar no saguão e no jardim do Rosewood. Os interessados em vivenciar experiências com total exclusividade não ficarão isentos de atrações. O antigo sótão da maternidade, onde ficava a caixa d’água, deu espaço para o Belavista Rooftop Pool & Bar. Apenas hóspedes adultos podem transitar no espaço. O mesmo vale para o The Emerald Garden Pool.

Banheiro em mármore

Corredores

Área da piscina

Mobiliários

Fonte: Metrópoles