Anteriormente, se você tem nos acompanhado, demos início a uma pequena revolução interna (caso você ainda não tenha lido nosso último post, escrito especialmente para você, dê uma conferida: http://cmnddevip.com.br/2016/03/21/genesis/)

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Há algum tempo, a academia em que malhamos abriu uma nova modalidade: a ginástica funcional. A princípio, ficamos bem curiosos e nos comprometemos em fazer pelo menos uma aula experimental para conhecer melhor. Pois bem, essa decisão de estar presente nos treinos demorou um pouquinho para se concretizar. Ué, mas não parecia tão simples? Era só aparecer na aula no horário definido e participar dela, não é mesmo?

Parecia que sempre havia algo que nos impedia!

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Sempre acontecia algo, sempre aparecia um pretexto, sempre um motivo, uma justificativa (cada dia diferente). E essas historinhas chegaram ao extremo, como por exemplo o fato de acharmos que não tínhamos nos alimentado bem para ir malhar, ou então pelo fato de que, pelo avançar da hora, e ainda não estarmos com a roupa de malhar, não daria mais tempo de fazer parte da turma. Sendo bem bonzinhos e inocentando os réus (Jacque e Diego, os Coaches que vos escrevem), quem é o vilão da história? O bendito do Status Quo.

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Talvez você se identifique com essa história e se lembre como foi começar um novo esporte, ou até mesmo um novo hábito como acordar cedo. Mas o que verdadeiramente acontece? Todas as vezes que vamos iniciar/adicionar uma nova tarefa em nossas vidas aparecem diversas plausibilidades para que não as façamos.

correndo

Levamos nossa vida em uma área de segurança, que é também conhecida como área de conforto. Tudo acontece dentro dela. Daí quando você resolve fazer algo que leva você para fora da sua zona de conforto, que no nosso caso era participar da aula de ginástica funcional, surgem as questões: “Será que estamos prontos pra fazer isso? Não é melhor deixar pra outro dia? Só atletas de ponta fazem isso. Não vai dar tempo.” O que é isso? É nosso cérebro buscando plausibilidade para voltar a zona de conforto. E isso é normal, é instintivo, é o cérebro buscando medidas para proteger você. Como uma famosa frase no filme O Mágico de Oz, “Não há lugar melhor do que o nosso lar”. Temos aversão ao novo, ao diferente, a uma nova decisão.

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Diversos estudos apontam que se você persistir em uma ação diariamente, o seu cérebro demora em torno de 21 dias para transformar aquilo em um novo hábito. O que queremos dizer com isso? Toda vez que você sair da sua zona de segurança para emagrecer, para acordar mais cedo, para aprender um idioma novo, para fazer atividade física ou fazer o que é necessário para ser uma pessoa melhor, enfim, o que vai acontecer? “É batata!” Seu cérebro irá trazer uma série de plausibilidades, motivos, para que toda vez que você pense fora da sua área de conforto, você volte a agir dentro dela, para seu “bem”.

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E o que acontece quando você persiste com esse hábito de 21 a 70 dias? Ao invés de voltar pra sua área de conforto, ela irá se mexer, se expandir.

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Coaches, então será que farei esse “sacrifício” pro resto da minha vida?

A resposta é… NÃO! Porque a sua zona de conforto, a sua zona de segurança aumentará. No nosso caso, nós insistimos, reservamos o horário, nos preparamos psicologicamente e o principal: passamos a frequentar às aulas que tanto queríamos. E chegou a hora que aquilo virou o nosso novo hábito, tornou-se a nossa nova forma de viver. A nossa nova área de conforto é agora se exercitar nessa nova modalidade de esporte e isso vale pra qualquer atividade física, pra você que quer emagrecer, pra você que quer acordar mais cedo ou mesmo executar novas atitudes no trabalho.

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Persista nos seus novos atos, que em breve seu cérebro irá entender e transformar essa nova atitude em uma nova zona de conforto e as coisas começam a acontecer e acontecem de forma confortável.

“A vida começa quando a zona de segurança acaba.”

dedo

                   Repita conosco em alto e bom som: “Tchau, tchau, estado atual! Bye, bye, Status Quo”

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Vamos juntos nessa empreitada em busca de um vida plena e equilibrada?
Até a próxima, vitoriosos!