Tudo o que vemos e achamos bonito tem a ver, de alguma forma, com nós mesmas. A partir daí, o que importa de verdade é achar o quem tem “da gente” em cada referência, e então sermos nós mesmas com essa informação. Não precisamos ser a referência, temos só que nos inspirar nela.
Já parou para pensar que hoje vivemos o tempo mais democrático da história das roupas no mundo? Todo mundo pode tudo, não tem regra certo ou errado e tudo está disponível para ser usado como quiser. E eu te pergunto: se é assim, se podemos tudo e se há tanta informação de moda disponível, por que é que tanta gente se veste igual? Ou quer se vestir igual a outras pessoas?
Precisamos fazer da moda uma expressão de quem nós somos. Gosto de uma frase de Karl Lagerfeld que diz: “Personalidade começa onde a comparação termina”. Evite comparações. Não deseje ser a cópia de alguém e não busque referências simplesmente para imitá-las. Identifique na referência quais elementos representam de verdade a sua personalidade e os seus objetivos de vida. Tenha clareza de quem você é e da vida que você leva, do que é importante de verdade e de quais sensações você quer ter em frente ao espelho.
A partir daí, toda escolha será feita como uma tradução. E é essa escolha que gera satisfação, confiança e que faz você ter uma postura diferente na vida.