Como consultora, gosto de fazer um exercício com as minhas clientes. Coloco elas em frente ao espelho e digo: “Olhe com muita atenção para você mesma. Agora faça um análise criteriosa – e bondosa – item por item. E então, como você é? Tudo bem se você não amar de paixão todo o desenho que vê, mas terá que aceitar a figura refletida, tratando-a com mais cuidado e respeito.”
Esse exercício é importantíssimo e necessário. A beleza da proposta de identificação e definição de estilo pessoal está em descobrir, aceitar e amar quem somos para que possamos, então, nos vestir de acordo.
Lembro quando comecei a me envolver com a moda. Num primeiro momento acreditei que precisava me vestir de forma mais criativa e exuberante, e assim o fiz. O resultado foi um aprisionamento numa imagem que não era minha. Não podemos nos afastar de nós mesmas. Tudo bem se eu trabalhar com moda e gostar do básico e confortável. Não vista uma imagem que não seja a sua.
Tem uma pessoa na frente do espelho e essa pessoa é você. Com defeitos e qualidades. Isso é o que você é, e você pode fazer disso o melhor possível.
Não é “aquela” roupa que vai fazer você se sentir bem. Primeiro, aprenda a se sentir bem com quem você é. E então, se vista de acordo. Você veste a roupa, não é a roupa que te veste.