Pessoas com mais de 60 anos que fazem atividades leves têm risco de mortalidade 22% menor

No mínimo 15 minutos por dia de exercício físico podem ajudar adultos mais velhos a viver melhor e por mais tempo, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Hospital Universitário de Saint-Etienne, na França.

No Brasil, estudo feito pelo Instituto de Assistência Médica ao Servido Público Estadual (Iamspe) mostrou que idosos praticantes de exercícios físicos regularmente procuram menos atendimento médico do que os sedentários.

Além disso, as doenças degenerativas que se manifestam, principalmente depois dos 60 anos, terão curso menos grave e com maior chance de recuperação, quando comparado àqueles que não praticam nenhum tipo de atividade.

De acordo com o fisiologista do exercício e educador físico Maurício Peixoto não existe treino específico para pessoas mais de 60 anos, pois tudo depende da condição física do aluno. “O treino de um jovem, de 20 anos, sedentário, será totalmente diferente do de um idoso. As cargas serão distintas e, possivelmente, o idoso terá muito mais condição física, por ser mais ativo”, explica.

Neste sentido, deve-se priorizar sempre – em qualquer treino – a avaliação física correta e individualizada que avalie, precisamente, o nível de força, a qualidade do movimento, o equilíbrio a flexibilidade a capacidade cardiorrespiratória, entre outros.

            Diferentemente do que ocorre com os jovens, a prática de atividade física é ainda mais benéfica aos mais idosos, isso porque, com o passar dos anos, ocorre a deterioração fisiológica do corpo e, com ela, as dores e o surgimento de doenças se tornam inevitáveis.

            No entanto, com os exercícios físicos, feitos com a ajuda de profissionais capacitados, esses intemperes podem ser sanados, retardados ou amenizados, pois o corpo precisa de movimento.

Fonte: Divulgação