Beer Sommelier explica o processo de produção das brejas azedinhas e fala os principais estilos
O consumo de cerveja aumentou, de acordo com a pesquisa da Kantar Worldpanel. O estudo aponta que a quantidade domicílios brasileiros que consomem cerveja aumenta mais de 1% a cada ano. Fazendo parte do universo cervejeiro, a sour chegou para conquistar o paladar dos brasileiros com seu gosto azedinho e único.
De acordo com o sommelier de cervejas Eduardo Meira, à frente do Beer Club, cervejas sour são ótimas para enfrentar no calor. “As sour são refrescantes por conta do seu teor cítrico. São centenas de opções de combinações e sabores. As mais comuns são as sour com goiaba e maracujá, que causam uma explosão de sabores na boca. Existem algumas que exploram mais o sabor adocicado, como é o caso das com manga, mas que não perdem sua essência cítrica”, explica Eduardo.
Segundo o especialista, o processo de fabricação é complicado. “Todas as sour são produzidas com leveduras selvagens e o processo de fabricação não é barato. Essas cervejas demoram mais para fermentar e isso torna o processo mais longo. Há cervejas sour fermentadas naturalmente e artificialmente, mas eu prefiro as naturais”, diz o sommelier.
Alguns estilos são mais famosos no mundo das sour. “Lambic é o estilo mais famoso entre as sour. Ele se caracteriza pela fermentação natural e permanecem de 2 a 3 anos maturando no barril de carvalho. Essas cervejas não produzem espuma por não serem carbonatadas. As colorações das Lambic podem variar do amarelo claro ao dourado fechado e seu sabor é bem cítrico”, fala Meira.
Outro estilo famoso é o Berliner Weisse. “Estilo tradicional de Berlim, a Berliner Weisse possui ¼ de trigo e sua coloração é amarelo esbranquiçada. Essa cerveja não é filtrada e possui amargor quase zero. Seus sabores podem variar, mas são preferencialmente frutadas e podem ser servidas com suco limão e xarope de framboesa”, conclui Edu.
Fonte: Divulgação