Veterinária da DogHero dá dicas de como prevenir doenças e manter qualidade de vida dos cachorros

Chuvas causam diversas reações em cães; enquanto alguns se molham e brincam, outros temem os trovões. Mas, independentemente do comportamento do cachorro, a época de tempestades exige cuidados redobrados com eles . Pensando nisso, a especialista Thaís Matos, veterinária da DogHero , maior empresa de serviços para animais de estimaçãoda América Latina que, através do site e app, conecta quem tem animal de estimação a uma comunidade de passeadores, pet sitters e anfitriões escolhida a dedo, separou dicas para manter o bem-estar dos animais.
A veterinária ressalta que o fator de risco das chuvas não é a água em si, mas a exposição a microorganismos e bactérias. “No período de chuvas existem algumas doenças que ocorrem com maior incidência como, por exemplo, problemas de pele e Leptospirose. Ao serem expostos a chuva, os cães podem contrair bactérias, microorganismos e parasitas, e assim vir a desenvolver sintomas dessas enfermidades. Por isso é muito importante mantê-los secos (caso se molhem) e com as medidas profiláticas em dia, visando proteger a saúde do seu animalzinho”, pontua Thaís. Confira abaixo as principais orientações:
1.Proteja o cãozinho da chuva durante os passeios
Dependendo da rotina do tutor e do cão, os passeios são indispensáveis, principalmente para cachorros que fazem suas necessidades fora de casa. Para não ser pego desprevenido pela chuva, o tutor pode investir em um guarda-chuva específico para o peludinho. Mas apesar do item proteger o corpo do animal, as patas continuam expostas. Para evitar frieiras e outras doenças, Thaís Matos recomenda que o tutor higienize as patas do cão assim que voltar para casa e, caso eles se molhem completamente, seque-os.
2. Não deixe ele matar a sede em água parada
Para os cães, “água é água” e não é raro eles quererem matar sede nas poças d’água que encontram pelo caminho. Porém, ingerir água empoçada expõem os cães a diversos riscos, por exemplo, ele pode contrair bactérias, parasitas e até sofrer de intoxicação se houver resquícios de pesticida ou gasolina na água. Sendo assim, é muito importante que os tutores levem uma garrafa de água durante os passeios para hidratar o pet..
3. Cuidado com a frequência e a secagem durante os banhos
Com as altas temperaturas do verão, a ideia de dar banhos semanais nos cães parece fazer sentido. Por outro lado, banhos em excesso somados a uma secagem inadequada são uma combinação arriscada. “A ideia de deixar o cachorro se secar naturalmente é complicada, principalmente para animais de pelo grossos. Há o risco deles desenvolverem alergias e até mesmo em gripes”, pontua a veterinária. Como a secagem é uma etapa fundamental, o uso de toalhas e secadores de cabelo é interessante.
4. Fique de olho na pele dos pets e redobre a atenção com dermatites
Em um período intenso de chuvas, a umidade do ar aumenta, o que deixa a pele do cão mais sensível e facilita o aparecimento de dermatites. “Estratégias como manter o pelo aparado, bem penteado e seco impedem o desenvolvimento de dermatites”, comenta Thaís. Além disso, a profissional pontua que algumas raças são mais propensas a desenvolverem a inflamação por razões anatômicas tais como dobras na pele e tipo de pelo.
5. Atenção com o risco de Leptospirose
O período de chuvas pode trazer estragos às cidades e alguns bairros sofrem de enchentes e inundações. Em situações extremas como essas, o cão não deve ter contato com tal água, que pode estar contaminada e transmitir a doença. Além disso, para reforçar a proteção do cachorro, o tutor precisa vaciná-lo periodicamente a cada seis meses. Apesar de não serem 100% eficazes, as vacinas V8 e V10 já previnem a leptospirose.
Fonte: Divulgação