O stress e o uso de chapinhas e alisamentos estão entre as causas
O cabelo faz parte da identidade do ser humano, nas mulheres contempla o estilo e o charme feminino. A perda repentina de cabelos é uma situação desagradável e causa bastante preocupação para quem sofre. A causa nos homens, em sua grande maioria, ocorre por predisposição genética individual. As mulheres, mesmo em menor proporção, também podem sofrer com um problema, apresentando um afinamento dos fios de cabelo e menor densidade na parte de cima (central) do couro cabeludo.
Para a médica dermatologista Wanessa Simão, nos homens, a queda de cabelo se caracteriza pelo aumento das famosas entradas e também com o cabelo ficando mais ralo na região da coroa (vértex, superior do couro cabeludo). “O stress é uma das principais causas, além do uso de alguns medicamentos. As mulheres tem sua origem explicada como a síndrome de ovário policístico, baixa de ferritina (reserva de ferro do organismo), baixa de zinco e selênio e distúrbios da glândula tireoide. O uso de alisamentos, chapinhas e escovas progressivas também deve ser considerado”, lembra.
Normalmente o sinal de alerta ocorre a partir do momento em que a pessoa percebe uma queda anormal, com cabelos no travesseiro ou no ralo do banheiro, em uma quantidade superior a 100 fios por dia. Na queda de padrão genético pode ocorrer também de não se perceber a queda, mas o cabelo vai progressivamente ficando mais fino no decorrer dos anos, o que resulta em diminuição de densidade, passando-se a notar as falhas no couro cabeludo.
Mesmo não tendo como prevenir a queda de cabelo quando a causa é genética, tratamentos precoces podem ser realizados para controlar a queda capilar e evitar a calvície. A dermatologista fala que uma alimentação saudável e equilibrada ajuda a prevenir os casos relacionados à baixa de selênio, zinco e ferro. O acompanhamento médico é importante para ajudar a identificar os distúrbios hormonais como o da glândula tireoide. “Quando o paciente percebe essa perda capilar, o ideal é evitar os alisamentos, escovas progressivas e tração excessiva nos cabelos. Mas, o mais importante é, aos primeiros sintomas de queda de cabelo, procurar o dermatologista para que ele avalie e faça o diagnóstico mais correto e preciso e implemente os tratamentos necessários”, ressalta a dermatologista.
Tratamento
O tratamento recomendado para cada caso necessita de um diagnóstico clínico. Portanto, é de fundamental importância a consulta com o dermatologista. Caso haja algum problema hormonal ou deficiência mineral ou vitamínica, isso precisará ser corrigido para que o tratamento obtenha êxito. E se a causa for o uso de medicamentos, os mesmos precisam ser suspensos ou substituídos. “Diversos medicamentos também podem ser utilizados, tanto por via tópica como por via oral, para auxiliar no tratamento e estimular os folículos capilares. A melhor opção para cada caso vai depender da avaliação individualizada pelo dermatologista”.
Fonte: Divulgação