É fato que a crise causada pela COVID-19 trouxe desafios para grande parte da população, mas muitos conseguiram ir além e enxergar, na dificuldade, uma oportunidade de se reinventar. É o caso da designer de joias e artista plástica Vânia Ladeira, que durante a pandemia, apostou em ressignificar as joias, transformando as peças em joias afetivas.
No mercado de luxo, produtos como joias passaram a ser supérfluos em tempos de crise econômica, mas Vânia não se deixou abater com as consequências da pandemia e decidiu arregaçar as mangas, colocar a cabeça para funcionar e investir em joias afetivas.
A artista citou um exemplo emocionante, responsável pela virada de chave em seu negócio: a confecção de uma joia contendo as cinzas do filho de uma cliente, um momento de muita comoção a todos os envolvidos. “A emoção daquela família ao receber o pingente me despertou o real significado da minha missão como designer de joias”, ressalta.
Desde então, Vânia passou a criar peças com valor sentimental para quem as solicita, o que e traz o bônus da realização pessoal e profissional para a designer. “O sucesso da proposta é uma consequência da felicidade que tenho em poder eternizar momentos, lembranças e sentimentos das pessoas”, conta.
Para ela, essas peças vão além de seu preço, pois seu maior valor está no sentimento de quem a carrega. “A joia se torna mais que um mero item de decoração, traz significado, desperta emoções, lembranças, enfim, todo o carinho por trás da criação”, explicou Vânia.
O período da pandemia trouxe muita inspiração para a empresária. Vânia recentemente inaugurou sua nova coleção de joias com o tema “Flores do Cerrado”, explicou de onde surgiu a ideia para o nome da coleção. “Mesmo após enfrentar o incêndio ou a forte seca, depois de uma chuva, o cerrado retorna a florescer. Podemos levar a lição de que mesmo submetido a grande estresse, o cerrado consegue retornar à capacidade inicial”, conclui.
Fonte: Divulgação