O vírus ataca principalmente as células do intestino dos cães. Saiba como prevenir!

A parvovirose é uma doença bastante comum em cães, causada pelo parvovírus canino. Trata-se de um vírus que sobrevive por anos no meio ambiente e é resistente à maioria dos desinfetantes. A contaminação ocorre, principalmente por meio do contato direto do pet com as fezes de outro animal doente. No entanto, a transmissão pode acontecer também de maneira indireta, com a exposição do cachorro a um local ou objeto infectado.

Geralmente, a ocorrência da doença é maior em filhotes, pois eles têm uma imunidade mais sensível, o que, infelizmente, em alguns casos, pode levar à óbito. O diagnóstico é feito por meio da avaliação clínica e testes rápidos, hemograma, PCR ou sorologia.

“A parvovirose provoca uma gastroenterite hemorrágica aguda, caracterizada por sangue nas fezes, vômitos, e, em casos graves, vômito com sangue. A desidratação desenvolve-se rapidamente. Dentre outros sintomas, estão perda de apetite e de peso, mucosas pálidas, febre, fraqueza e sonolência”, explica a médica-veterinária Daniela Branco P. Magalhães.

Geralmente, os filhotes são mais acometidos por terem uma imunidade mais sensível (Foto: Pexels/ alejandro-mendoza/ CreativeCommons)
Geralmente, os filhotes são mais acometidos por terem uma imunidade mais sensível (Foto: Pexels/ alejandro-mendoza/ CreativeCommons)

O tratamento é sintomático já que se trata de um vírus. Ou seja, o médico-veterinário trata cada sintoma que o animal apresenta e ainda pode incluir o uso de antibióticos e uma dieta especial, já que a doença compromete o sistema digestivo do animal. Uma vez fortalecido, o cão tem grandes chances de lutar contra o vírus e vencer a doença.

A melhor forma de prevenção é por meio do protocolo vacinal, que deve iniciar ainda quando o cão é filhote, além de vermifugação, dieta balanceada e controle de ectoparasitas e visitas periódicas ao veterinário.

“Antes de começar o protocolo vacinal, é necessário adotar algumas medidas preventivas, como evitar sair de casa para passeios, realizar a limpeza e desinfecção do ambiente, comedouros, bebedouros e, principalmente, evitar o contato com outros animais”, explica o médico-veterinário Lucas Andrade Moreno.

O profissional ainda indica o que fazer em caso de suspeita da doença: “Corra e procure imediatamente uma clínica veterinária para iniciar o tratamento o mais rápido possível e aumentar as chances de cura, uma vez que se trata de uma doença altamente infecciosa.”

Fonte: Revista Casa e Jardim