É mais um tipo de doença que até o momento não há cura

O lipedema é a doença crônica reconhecida pelo excesso de gordura nos glúteos, pernas, tornozelos e braços. Embora costuma atingir mulheres adultas, já existem relatos de homens acometidos. A sua causa exata ainda é desconhecida, mas ao menos existem tratamentos e nesse sentido o exercício físico é alternativa para controlar o lipedema.

O impacto do exercício físico na lipedema

“O lipedema pode ser modificado com atividade física, dieta anti-inflamatória, drenagem linfática, medicação, uso de meias de compressão e até cirurgias para retirada do tecido gorduroso doente. A mudança de hábitos de vida em busca de um estado menos inflamatório é decisiva para conter a evolução do lipedema”, afirma a médica cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita.

Outro ponto citado pela médica é a importância do tratamento de outras patologias associadas como varizes e pressão alta para evitar complicações. Também é enfatizado que não dá para traçar diagnóstico, ou seja, uma pessoa precisa consultar um especialista.

“Porém, o mais importante é que você consulte um médico especializado. Apenas ele poderá diagnosticar o problema e indicar o melhor tratamento para cada caso”, pontua a profissional.

Outras curiosidades sobre o lipedema

O linfedema permite a alteração no sistema linfático, que leva ao acúmulo de líquidos no membro acometido. Já os lipedemas são sempre simétricos e os sintomas incluem sensações dolorosas ao toque, aumentos das frequências de hematomas espontâneos e tendências ao acúmulo de líquidos.

“Não é incomum que a portadora de lipedema estranhe ao se submeter a uma drenagem linfática ou massagem relaxante. Já que experiência, que deveria ser agradável, geralmente acompanha dor e sensibilidade ao toque”, completa a doutora Aline.

Além disso, a médica explica que o lipedema evolui ao longo da vida e que o aumento do tecido gorduroso existe em consequência de ganho de peso, alimentação inadequada e distúrbios hormonais.

“Mas o grande problema é que essa gordura é doente. E frequentemente não reduz com hábitos básicos como dietas e prática de atividade física, a ajuda profissional se faz necessária”, termina a Dra. Aline Lamaita.

Fonte: Sportlife