A prova de que a cirurgia dá certo é a maior procura pelo procedimento
Os exercícios físicos e dietas alimentares, apesar de serem o primeiro passo, não descartam a possibilidade da cirurgia bariátrica, que agora está cada vez ampla – pacientes que sofrem com diabetes, hipertensão, apneia do sono e doenças coronarianas também podem fazer. O acesso à informação rápida e infelizmente o crescimento do número de pessoas acima do peso, contribuem diretamente para os estudos recentes que apontam o crescimento de cirurgias bariátricas no Brasil.
De 72 mil em 2012 para 100 mil em 2016, um aumento de 39%, segundo os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). A maioria dos procedimentos acontecem na rede privada, mas pelo SUS também houve crescimento de 35%. Em uma década o aumento superou os 60%. Tudo isso ocorre porque a população está bem mais informada sobre a cirurgia do que antigamente. No entanto, mais ou mais tarde será preciso pensar também na cirurgia plástica
O excesso de pele na região abdominal pode “estragar” a alegria e entusiasmo visual do paciente logo após a bariátrica. “Com o emagrecimento, existem sobras de peles que diversos tipos de cirurgias plásticas podem tirar e resolver o problema, como a abdominoplastia, mamoplastia, braquioplastia, entre outros”, afirma Arnaldo Korn, Diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica.
Com o emagrecimento, a pele tende a ficar flácida – afinal o antes era um grande abdômen se transformou em um excesso de pele e gordura que pendem pelo corpo, sob o abdômen inferior, nos braços, na parte interna das coxas e até mesmo nas mamas e na região do pescoço. Tudo, na aparência, incomoda qualquer um que fez de tudo para se manter em forma. Por isso, as cirurgias plásticas vêm se aprimorando para fornecer ao paciente o melhor controle do contorno e harmonização corporal.
“Dependendo do peso perdido e do corpo de cada paciente, é possível realizar uma abdominoplastia convencional ou em âncora, com previsão de alta hospitalar entre um ou dois dias, e o uso de uma cinta modeladora por dois meses, para otimizar os resultados”, conta Korn. Outra cirurgia que pode ter a necessidade de ser feita é a mamoplastia. A perda de peso confere uma queda acentuada do tecido mamário, e a maior dificuldade nestes casos é que esta região é composta desse tecido e de gordura. Por isso, pode ser necessário o implante de silicones.
Às vezes ainda será preciso fazer a cirurgia “vilã” dos noticiários, a lipoaspiração. “Muitas pessoas associam a lipoaspiração com algo negativo, pura estética, mas não é bem assim. Dependendo do caso ela poderá ser necessária, e em conjunto com a abdominoplastia, para retirar a gordura em excesso que ainda está no corpo”, completa o diretor. Afinal de contas a perda de peso é assunto sério, pois se trata de saúde e qualidade de vida. Este é um procedimento que pode mudar a vida de uma pessoa, elevando sua autoestima e a satisfação consigo mesmo, espantando sentimentos negativos.
Fonte: Divulgação