Entenda e descubra mais sobre os estilos para inspirar a decoração

Com o bombardeio de informações, acesso rápido a internet e capitalismo em crise, alguns movimentos voltam a pertencer ao convívio social, evidenciando o valor da convivência, da troca humana e do essencial. Transportado para a decoração, alguns estilos se destacam, como o escanvinavo e o wabi-sabi. As duas filosofias de vida influenciam o mind set dos jovens millennials, nômades digitais e minimalistas, novas propostas para extrair da existência o melhor que ela tem para oferecer.

No Batalha de Tendências dessa semana, destrinchamos as duas vertentes para esclarecer e inspirar a decoração ou reforma da casa, espaço ou mesmo instigar uma nova visão de mundo. Confira!

ESCANDINAVO

Das palavras mais buscadas no Pinterest nos últimos anos, o estilo escandinavo no décor enaltece a busca pelo mínimo ideal, pela qualidade de materiais e design, sempre respeitando a natureza externa e a identidade das pessoas que ali vivem. Contudo, para a história ter um início, não podemos deixar de lado a mitologia escandinava, criada antes das religiões ocidentais, como o catolicismo, opr exemplo.

Os contos e crenças dos países nórdicos, Dinamarca, Noruega, Suécia e Islândia, pregavam o convívio da família e a importância da mãe natureza nas alterações da vida (hormonal, espiritual, financeira, etc). O culto, portanto, é baseado em gestos significativos e ritos transcendentais, sempre respeitando os antepassados. Mais tarde, ficou conhecida entre os historiadores como uma “religião da alegria”, por celebrar a vida.

Partindo desse ponto, a decoração e a arquitetura não fogem dos conceitos, como dito acima. Para além de cores neutras, shapes geométricos e elementos naturais, o estilo escandinavo preza por ambientes amplos para celebrar momentos com os amigos e familiares. Sem contar a filosofia minimalista, com poucos e excelentes itens. O que não significa que sejam novos objetos, abrindo uma mensagem para receber o passado de uma nova maneira. A conversa orgânica entre os tempos, natureza e emoções interiores geram espaços mais completos, significativos e, por consequência, elegantes. Afinal, ser chic não é ter dinheiro e sim saber como trabalhar, criar e renovar com o que se tem.

WABI-SABI

Valorizar a beleza nas coisas imperfeitas: o conceito de wabi-sabi remonta ao Japão do século XV e encontra sua base nos ideais do zen-budismo, que tem entre seus preceitos a aceitação da impermanência. A essência do wabi-sabi está presente em várias artes japonesas, como o ikebana (tipo de arranjo floral japonês), o jardim zen, o bonsai, a cerâmica e a cerimônia do chá.

Essa apreciação do despojamento é representada nos dias de hoje por meio de uma estética que valoriza o rústico, o imperfeito, o monocromático e o aspecto natural. O que está em questão é o processo, não o produto final. Esse conceito está intimamente ligado ao slow living, que busca desacelerar e se concentrar no que geralmente é deixado de lado.

AMBIENTES – Escandinavo

Wabi-sabi

Créditos: Casa Vogue