Estudo revela que beber até três xícaras da bebida ao dia pode ajudar a diminuir o risco de complicações cardiovasculares e neurológicas
Definitivamente não há outra bebida que combine tanto com os brasileiros como o café. Faça chuva ou faça sol, frio ou calor, o tradicional cafezinho está ali na mesa dos brasileiros, desde o acordar, após o almoço, lanche da tarde e muitas vezes até depois do jantar. Enraizada na cultura do país, sendo passada de geração em geração, é comum ver novas criações com os grãos, exemplo disso é a forma com que é consumida pela geração Z, que tem como preferência o café gelado e incorporado à drinks.

Mas, vocês sabiam que o café reduz o risco de morte por doenças cardíacas e neurológicas? Segundo o novo estudo divulgado pela Sociedade Europeia de Cardiologia, beber até três xícaras ao dia pode ajudar a diminuir o risco de morte por doenças cardíacas, reduzindo até 21% o risco de derrames e 17% o risco de morrer por alguma complicação cardiovascular.

Seguindo os estudos coordenados pela Universidade Semmelweis, em Budapeste, os pesquisadores analisaram os hábitos de consumo de 468 mil participantes do banco de dados Biobank, do Reino Unido, que investiga dados de saúde. Os participantes tinham a idade média de 56 anos, sendo 55,8% deles mulheres. Ninguém apresentava sinais de doenças cardíacas no momento do recrutamento.

A nutricionista e professora do CEUB, Pollyanna Ayub, explica que o café é uma bebida estimulante e que a quantidade ingerida precisa ser levada em consideração, “existem pessoas que toleram uma quantidade menor devido uma predisposição genética, pois por ter cafeína pode gerar efeitos diferentes como alteração no sono, estado de alerta, capacidade de concentração, entre outros.”

“Mas o café tem inúmeros benefícios, como efeito protetor para doença de Alzheimer pelo seu efeito antioxidante, ajuda no tratamento da depressão por ser um estimulante no humor e na disposição. Logo, a partir de estudos e pesquisas sobre o café, leva-nos a crer que esse efeito esteja associado, também, na ação das enzimas que convertem os neurotransmissores: serotonina e noradrenalina, hormônios que estão associados com bem-estar e disposição”, conclui a nutricionista.

Outro levantamento recente das universidades de Edimburgo e Southampton, no Reino Unido, revelou que a ingestão da bebida pode estar associada, inclusive, à redução do risco de desenvolvimento de doenças hepáticas em até 21% a menos.

Carla Lopes, Diretora Sócia Administrativa da indústria Café Export, em Brasília, explica que o café faz bem não só para o corpo, “posso dizer por experiência própria que um café recém passado deixa uma casa mais feliz, e consequentemente mais saudável”.

“A felicidade está nos pequenos nas pequenas coisas, o que é muito comum em momentos que as pessoas tiram para tomar o famoso cafezinho preto. Simples assim”, finaliza.

Fonte: Divulgação