O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília retomou as visitas presenciais à exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade e prorrogou a permanência da mostra no espaço até agosto.
As visitas seguem uma série de protocolos sanitários adotados pelo CCBB Brasília frente à pandemia da Covid-19, como aferição da temperatura na entrada, obrigatoriedade do uso de máscara, cobrindo a boca e o nariz, e distanciamento de dois metros entre as pessoas durante todo percurso.
Egito Antigo: do cotidiano à eternidade está dividida em três seções: vida cotidiana, religião e eternidade, que ilustram o laborioso cotidiano das pessoas do vale do Nilo, revelam características do politeísmo egípcio e abordam suas práticas funerárias. Cada seção apresenta um tipo particular de artefato arqueológico, contextualizado por meio de coloração e iluminação projetadas para provocar efeitos perceptuais, simbólicos e evocativos. As cores escolhidas são: amarelo para a seção da vida cotidiana; verde para a religião; azul para as tradições funerárias – associadas a três intensidades da iluminação (brilhante, suave e baixa).
O acervo reúne 140 peças que têm em comum a relevância para o entendimento da cultura egípcia, que manteve parcialmente os mesmos modelos religiosos, políticos, artísticos e literários por três milênios. Aspectos da historiografia são apresentados de forma didática, por meio de esculturas, pinturas, amuletos, objetos cotidianos, um Livro dos Mortos em papiro, objetos litúrgicos e óstracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais), além de sarcófagos, múmias de animais e uma múmia humana da 25ª dinastia.
Muitas das peças de Egito Antigo: do cotidiano à eternidade são resultantes de escavações do século 19 e início do século 20, e todas são oriundas do Museu Egípcio de Turim (Museo Egizio), da Itália. Fundado em 1824 por Carlo Felice di Savoia, rei da Sardenha, o museu italiano reúne a segunda maior coleção egiptológica do mundo (depois do Museu do Cairo), com cerca de 40.000 artefatos do Egito Antigo. Seu acervo é resultado da junção das peças da Casa Savoia (adquiridas desde o século 17) às da coleção que o monarca comprara das escavações de Bernardino Drovetti, cônsul da França no Egito (1820-1829) – e outra parte do acervo foi descoberta pela Missão Arqueológica Italiana (1900-1935), quando ainda era possível a divisão dos achados arqueológicos.
Sucesso de público e crítica Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade – que recebeu prêmio de melhor exposição internacional de 2020 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) – também esteve em cartaz no CCBB Rio de Janeiro e CCBB São Paulo.
Mais informações
Visita presencial Egito Antigo: do cotidiano à eternidade – CCBB Brasília
Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Lote 22 – Asa Sul, Brasília
Horário: De terça a domingo das 10h às 18h00
Entrada gratuita, mediante agendamento pelo app Eventim ou site www.eventim.com.br
Classificação indicativa livre
Informações: (61) 3108-7600
Fonte: Deboa